16 - Loucos um pelo outro.

Luan Narrando

Bom, mais um mês havia se passado e posso dizer que agora estou feliz! Muito feliz.. continuo meu relacionamento com Marina, mas ficando com Lau escondido. E ela.. Continua com Guilherme também, mas acredito que está feliz como eu. Estamos no meio de março e já realizei meu aniversario o qual foi maravilhoso ao lado da minha família, agora estou com 17 anos nas costas.
Estava jogando vídeo game, quando meu celular aptou, mensagem dela.

''To sozinha em casa, vem aqui!''

''E se a Marina vir aqui? - falei esperando ela me xingar.

''Foda-se essa menina Luan , vem logo! Ou.. nem essa porta eu abro pra você! Beijos..''

''To saindo brabinha! beijo!'' - respondi e já fui desligando o vídeo game, troquei minha roupa rapidamente, e fui pra lá! Estava morrendo de saudades.. Mesmo nos vendo todos os dias, eu sentia saudade toda hora. Cheguei na frente da sua casa, olhei para os lados para ter certeza de que não havia ninguém por ali, e toquei a campainha. 

- Tá aberto, vem, entra logo! - ela falou me puxando pra dentro com tudo me fazendo rir. 

- Calma, calma! Tem muito Luan aqui pra você apressadinha! - ri e ela revirou os olhos. 

- Só te puxei para que os vizinhos não vejam você lá fora! Tosco! - me deu um tapa no braço e eu a abracei. 

- Estava com saudade, minha linda! 

- Mas a gente se viu hoje cedo! - disse. 

- Mas pra mim, todo tempo do mundo é pouco demais para estar com você. - falei e ela sorriu. - Eu amo seu sorriso. 

- Eu também  - ela disse, e nos beijamos. 

- Vem cá, vamos ali na sala! - ela falou quando terminamos de nos beijar. 

- To com fome! - falei me jogando no sofá. 

- Acho que tem alguma coisa lá na geladeira, vou pegar! - ela disse saindo mas eu a puxei fazendo com que caísse em cima de mim no sofá. 

- Esquece a fome, fica aqui comigo! 

- Que carente, meu Deus! - riu. - Eu fico. 

- Lau? 

- Oi amor! 

- Você falou o que aí? - perguntei sorrindo feito bobo. 

- Eu disse oi, ué! 

- Não, depois.. 

- O que? 

- Você me chamou de amor.. 

- Eu? Você ta ouvindo coisa aí! - riu. 

- Fala de novo? - fiz bico. 

- Amor, amor, amor! - nos beijamos. - Mas, o que queria me falar, antes dessa melação toda? - riu. 

- Ah! Sabe quem me ligou essa semana? 

- Quem? 

- O Sorocaba! Da dupla Fernando e Sorocaba.. 

- NÃO ACREDITO! - ela gritou feliz e saiu do meu colo correndo. - O que ele falou amor? Me conta tudo! 

- Calma! - ri. - Eles querem um CD meu, eles querem gravar um CD de verdade, com uma música nova e tudo! 

- Meu Deus! Eu sabia que não era pra você desistir! Parabéns, parabéns, parabéns! - ela pulava, me beijava, me abraçava. 

- Obrigado por não me deixar desistir. Eu amo você! - disse e ela sorriu. 

- Seria uma boba se tivesse te deixado desistir! - ela disse por fim, e ficamos ali namorando até quase a hora de seus pais chegaram.

Cheguei em casa e agüentei um interrogatório da minha irmã, certamente não conseguiria esconder por muito tempo isso dela, mas tentaria ao máximo pela Laura..

Narrado por Laura. 

Uma semana se passou tranquilamente. Estava em casa sozinha estudando, já que meus país e meus irmãos haviam saído pra resolver algumas coisas sobre a faculdade de Bruno, quando meu celular aptou, mensagem de Luan. O próprio dizia que estava com uma ideia na sua cabeça e que queria que eu ajudasse-o pedi pra que viesse em casa e assim ele fez.
- Bom amor, eu não preciso muito da sua ajuda, meu primo quem me deu essa ideia, pra que eu ganhasse uma graninha.
- Hum! E qual é essa ideia? - perguntei.
- A gente sai na rua e canta pro pessoal nas suas casas, mas paramos a música no meio e só continuamos se eles pagarem. - ele falou e eu cai no riso.
- Luan, isso é uma loucura! E será que da certo? - falei depois de recuperar meu fôlego
- Bom, não custa tentar, mas você pode participar dessa loucura comigo não é? - ele falou caindo em cima de mim enquanto encarava minha boca sorrindo sapeca.
- Ah Luan.. não sei! Eu posso até ser meia louca, mas não sei se tenho coragem. - falei e ele me deu um selinho.
- Tem sim! Vai amor! Por favor.. - ele falou me fazendo cócegas enquanto rolávamos sobre a cama.
- Tá, tá! Eu topo. - falei entre risos e me aconcheguei em seu peito em seguida.
- Nós somos um casal de loucos. - falei rindo e ele também.
- Loucos um pelo outro.
- Te amo! - lhe dei um beijo na bochecha.
- Você o que?
- Eu te amo Luan!
- Eu também minha pequena, não via a hora de sair isso da sua boca.
- Já tinha passado da hora. - falei pouco envergonhada.
- Lau, abre a porta aí, quero falar com você! - Bruno dizia batendo na porta e imediatamente Luan levantou da cama assustado.
- E agora? O que eu faço? - falava baixinho levando suas duas mãos até sua cabeça.
- Vem aqui! Anda.. - falei empurrando ele em direção ao guarda roupa e abrindo a porta do mesmo.
- Eu não vou me enfiar nesse trem aí não! - falava negando com a cabeça a todo instante.
- Lau caramba! Tá dormindo? Abre essa porta.
- Já vou! - gritei.
- Luan cacete! Faz o que eu to mandando.. - empurrei ele que bateu com o dedinho na lateral da porta do guarda roupa e gemia de dor, confesso que não aguentei e ri. Finalmente consegui colocar Luan ali dentro e fechei a porta com um pouco de dificuldade. Corri até a porta do quarto e abri a mesma.
- Caramba cara! O que você tava fazendo? Que demora pra abrir isso. - falou se jogando na minha cama.
- Estudando.. - falei mostrando minha escrivaninha que graças a Deus estava com alguns livros e meu caderno aberto, já que antes de Luan chegar em casa eu estava mesmo estudando.
- O que deu em você que agora tá estudiosa hein? Nunca foi assim..
- Preciso ser alguém na vida né maninho! - ri irônica e ele também.
- Falando em ser alguém na vida..  - ele levou sua mão abaixo da suas costas ali na cama.- De quem é esse celular? - falou com o celular de Luan em mãos.
- De uma amiga! Que ta fazendo um trabalho comigo, só foi ali na casa dela e já volta. - falei nervosa e arrancando o celular das mãos dele com tudo.

Narrado por Luan.
Bruno havia pegado meu celular, e eu segurava o riso ali dentro completamente esmagado, por ver Lau nervosa. Minhas pernas doíam, e a minha cara estava completamente grudada na porta do guarda roupa, já estava ficando sufocado ali dentro.
- Mas então Bruno, desembucha logo! O que você quer?
- Eu vou pra São Paulo.
- O QUE? - Laura gritou.
- O pai acha que as faculdades por lá são melhores... E conseguiu vaga em uma, vou fazer biologia. - ele falou.
- Confesso que ficar longe de você não vai ser fácil.. Mas o pai tem razão! Pela primeira vez na minha vida eu vejo ele fazendo algo que preste. - Laura falou e Bruno riu.
Meu pé enroscou em uma calça que estava ali dentro, e na tentativa de me arrumar ali, a porta do guarda roupa se abriu e eu cai ali no piso mesmo de cara no chão. Nem preciso dizer que na hora que avistei Bruno ali senti meu rosto corar.
- LUAN? - ele falou assustado.
- Pode me explicar isso Laura? - Bruno falou e senti que já estava nervoso. Eu sabia que ele tinha ciumes de Lau e muito.. E não me incomodo com isso por sentir ciúmes de Bruna também.
- Eu to fazendo esse trabalho com o Luan! Mas aí você chegou aqui eu escondi ele, pra vocês não pensarem besteira.. E esse idiota nem pra se esconder dos outros serve. - ela bufou enquanto eu segurava o riso.
- Eu espero que isso seja verdade! - ele falou se levantando indo até a porta.
- E oh! - ele levou seus dois dedos sobre seu olhar, e depois levou eles até mim.- To de olho! - fechou a porta e assim que ele saiu eu e Laura caímos no riso.
- Você caiu dali e ainda levou minhas roupas junto com você, inútil. - ela falava jogando suas calças dentro do guarda roupa.
- Você é muito bagunceira cara! Aquele guarda roupa tá uma zona, pior que o meu! Nossa. - falei rindo.
- Arruma então. - ela falou seca, adorava o jeito irônico dela.
- Vamos lá fazer nossa ideia! - falei enquanto levava ela até a porta do quarto.
- Aonde vocês vão? - Bruno perguntou.
- Na casa de uma amiga ajudar ela com o trabalho. - Lau falou e assim saímos.
Passamos em minha casa pra pegar meu violão, e então.. fomos até uma praça ali, aonde tinha uma roda de senhoras que conversavam.
- Tão afim de ouvir uma música? - falei me sentando ali na roda, e vi Laura segurar o riso.
- Claro guri, manda aí! - uma das senhoras falou e comecei a cantar sufoco, até a metade.
- Acabou a música? - uma perguntou.
- Então, pra continuar é cinco reais de cada! - falei e Lau se virava de costas pra gente, certamente ria.
- Que caro! Mas gostei da sua voz.. Tudo bem! - uma falou dando o dinheiro na minha mão, e o restante das senhorinhas deram também. Cantei mais um pouco e quando estava chegando no final, parei de novo.
- Continua menino.
- Agora é 10 senhora. - falei na maior cara de pau, e elas bufaram dando o dinheiro também, sorri vitorioso e em seguida acabei de cantar a música, fiz isso em mais alguns lugares.
E então fui andando junto a Laura até sua casa.
- E aquela senhora te chamando de guri? O gurizinho das velhinhas! - ela falou divertida.
- Cara! Será que ela sabia que meu nome pouco conhecido é ''gurizinho?''
- Acho que não, se não tinha te chamando de gurizinho. - falou quando estavamos frente a porta da sua casa.
- Bom, vou indo! Beijo.. - ela me deu um beijo na bochecha.
- Que isso? Não é assim.. - falei se referindo ao beijo.
- Bobo! - me deu um selinho rápido e entrou na sua casa.

Olá meus amores! Como estão? Espero que tenham gostado do cap hein..
O que tão achando da historia?
Ahhh, amei os comentários e estão respondidos no cap anterior (: 
Leitores fantasmas, apareçam.. E pra quem não tem twitter, blog, esse tipo de coisa dá pra comentar em anonimo viu? E pra quem é leitora nova e quer que avise quando tiver cap novo é só deixar o user do twiiter, beijo!

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