sábado, 31 de maio de 2014

Capítulo 10

Acabamos nos deitando na grama ali, e ficamos conversando, se beijando.. Já era noite, e as estrelas iluminavam o céu. Levei um dos meus braços por trás dela e ficamos observando o imenso céu que estava acima de nós.
- Lau.. - falei quando ela encostou a cabeça no meu peito.
- Desculpa, não queria incomodar.. - falou se levantando.
- Não boba! Pode ficar.. não é isso. - ri de leve.
- Dizem que os opostos se atraem não é? Acho que essa frase é toda nossa. - ela riu.
- Realmente!
- E outra coisa.. -suspirei- Por que é tão, fria? Me tratava tão mal, e tau.
- Luan, é meu jeito.. Eu nunca vou mudar! Confesso que sou marrenta. - ela riu.
- Sei bem disso, e por que me evitava tanto?
- Quanto interrogatório! Por que Luan, você me bagunça, tumultua tudo em mim.. Mas aos poucos eu fui vendo que o que eu sentia por você não era ódio, era outra coisa, você sabe.. Aí queria me afastar, mas aconteceu ao contrario! O destino..
- Outra coisa? O que? - perguntei divertido, mas já sabendo a resposta.
- Para! Você sabe.. - ela tampou o rosto em meu peito, rindo.
- Fala! Se não..
- Se não o que? Vai me bater? - ela se levantou, nervosa.
- Claro que não, estressada.. Eu vou.. fazer isso. - fui pra cima dela a enchendo de cócegas.
- Luan, para, para! - falava entre risos, enquanto a gente rolava na grama.
- Então fala! - gargalhei junto a ela.
- Amor Luan! Amor. - paramos de rolar e eu fiquei acima dela.
- Saiba que eu sentia o mesmo! - lhe beijei e encerramos o beijo com mordidas nos lábios.
- Laurinha, fica comigo? Mas fica por toda vida? - falei fazendo bico e ela riu.
- Fico! Fico! - me deu um selinho. -Mas agora, vamos! Já são 22:00 nem vimos a horar passar! Meus pais devem estar preocupados. - ela falou e nos levantamos, levei ela até a porta da sua casa.

Laura Narrando
Luan me deixou na porta da minha casa e se despediu de mim com mais um beijo, assim que entrei dei de cara com meu pai na poltrona da sala, com uma feição nada agradável me encarando, enquanto Bruno e Letícia comiam pipoca e assistiam um filme no sofá. No outro sofá, minha mãe dormia.
- Posso saber aonde você estava até agora? - ele perguntou bravo.
- Eu saí com umas amigas! - menti.
- Amigas? E por que não avisou? - ele disse seco como sempre, fiquei com medo por estar mentindo por que minha mãe sabia que estava com Luan. Mas pelo que conhecia dela, ela não falaria nada para meu pai.
- Olha pai! Eu não estava fazendo nada de errado, mas desculpa por não avisar. - falei indo em direção ao meu quarto.
- Desculpa nada! Eu não quero que você saia mais durante um mês! - ele falou segurando meu braço.
- ME SOLTA AGORA! - gritei e nisso minha mãe acordou, e meus irmãos nos olharam assustados.
- Vocês vão brigar logo agora? - minha mãe disse.
- VAI ME BATER PAI? BATE! PODE BATER.. VOCÊ ME ODEIA! - falei segurando minhas lagrimas.
- Eu não te odeio! Só quero teu bem.. - ele soltou meu braço.
- Meu bem nada! Você faz diferença com seus filhos.. eu sempre sou a que você menos se importa! A que você age dessa maneira, me maltratando. Quando o Bruno sai sem te avisar, e chega tarde você não fala nada né? Comigo faz esse fuzuê todo.
- O Bruno é homem.. Por isso!
- Para de desculpas! Com a Letícia é a mesma coisa e por acaso ela é um ''homem'' - fiz aspas com os dedos.
- Você é tão diferente dos seus irmãos..
- Alá! - ri irônica.
- Você sempre bate boca comigo, seus irmãos sempre me respeitam, não me respondem..
- Talvez seja por que você trata eles bem né! Mas saiba que eu não abaixo a cabeça pra ninguém, muito menos pra você.  - cuspi as palavras em cima dele, e ele levantou sua mão indo com ela para meu rosto.
- Você não ouse a fazer isso Fábio! - minha mãe apareceu atrás segurando seu braço.
- Vai defender SUA filha agora? - ele gritou.
- Sempre vou! E olha.. Não é só minha filha, sabe disso! - ela estreitou os olhos. - Vai pro quarto, não quero mais essa briga.
- Vou mesmo! Não quero nem olhar na sua cara, filha.. Aliás isso se posso te chamar assim. - meu pai disse.
- Isso mesmo! Eu que não ia sair dessa sala, vou assistir o filme com meus irmãos. - falei sentando no meio de Bruno e Letícia e atacando o pote de pipoca deles.
- Ei! - os dois falaram juntos e eu ri.
- Fez bem em dizer essas verdades pro pai. - Bruno disse.
- Até vocês percebem essa diferença, não é? - falei, confesso que estava bem chateada com meu pai, porem não deixei com que nenhuma lágrima rolasse sobre meu rosto, não por ele.
- Uhum! - os dois disseram.
- A mãe disse que você estava com o Luan! Posso saber o que estavam fazendo até agora? - Letícia disse.
- Saímos? - fiz cara de óbvio.
- Idiota! Você sabe o que to querendo dizer..
- Não estamos mais brigados! Conversamos..
- Hum que bom!
- Fica queta que eu quero assistir o filme - falei enquanto levava uma mão cheia de pipoca pra minha boca.
O filme era de terror, confesso que gostava mas morria de medo, agarrava meu irmão em certas partes.
- Oh menina! Sai.. Não é o Luan que tá aqui.
- Cala a boca! - bati em seu ombro.
- Mas fala sério.. Vocês se gostam!
- Nada ver.. - joguei uma pipoca nele, e no fim acabamos nessa guerrinha deixando a sala toda suja. Acabei dormindo no ombro do meu irmão, e acordei com Letícia e Bruno pulando em cima de mim.
- Mas já amanheceu?
- Não! Mas você vai ajudar a gente a limpar aqui, se não quer acordar levando tapa da mãe. - Letícia disse e eu assenti.
Arrumamos toda a sala e fomos para nosso quarto dormir.

Luan Narrando
Acordei disposto no domingo para terminar com Marina e ficar então com Laura! Fui até sua casa e quem atendeu foi Luiza minha sogra, na verdade seria ex-sogra.
- Oi Dona Luiza, tem como chamar a Marina pra mim? - perguntei.
- Claro querido! Entre.. - ela falou dando espaço e eu assenti, me sentei no sofá e Marina apareceu, confesso que ela era linda.. Da pele morena, e cabelos pretos até a cintura.
- Oi amor! - falou me dando um selinho.
- Precisamos conversar, vamos até a praça? - falei e ela concordou entrelaçando nossas mãos, saímos da sua casa.
- O que quer falar comigo bebê - ela falou com sua voz irritante.
- A gente precisa.. -suspirei- Terminar..
- O que? Você não pode terminar comigo! Amo você, capaz de acabar ficando até doente sem você do meu lado.
- Para de drama menina! - falei irritado.
- Tudo bem Luanzinho, termina comigo! Mas..
- Mas o que garota?
- Eu acabo com aquela piranha da sua amiguinha, a Laura! Ela mesmo... Aposto que está terminando comigo por causa dela, e ah.. Faço de tudo pra acabar com sua carreira de cantorzinho que está começando, não é?
- Você não seria capaz! E não teria argumento algum pra isso.
- Não seria? Experimenta pra ver! E olha, argumento? Eu invento! - ela saiu dali rebolando sem deixar com que eu respondesse mais.
Pronto, o que eu faço agora em relação a Laura? Estou ferrado!
Passei o dia todo pensando em alguma coisa.. E enfim, a Segunda-Feira chegou, fui pra escola e assim que Laura chegou, Marina fez questão de me beijar, na frente dela. Abri os olhos durante o beijo e vi que Lau observava a cena calada, com os olhos marejados, empurrei Marina e ela assim que viu aquilo saiu correndo pra sala.
- Lau, eu não posso! A gente não pode ficar juntos! Não da.. - falei entrando na nossa sala, sim.. Estávamos na mesma sala.
- Eu sei! Não podemos, tudo que fez por mim sábado foi pra me iludir né? Me ilude mesmo! Seu dom isso né? Com a Marina você faz o mesmo. - ela gritou e uma lágrima rolou sob seu rosto.
- Não.. Não chora! - falei desesperado, estava péssimo.
- Pode ficar tranquilo! Não estou chorando - limpou a lágrima. - Você não vai ter esse gostinho de me ver chorar na sua frente, já fiz isso uma vez e me arrependo até hoje! EU JAMAIS VOU CHORAR POR VOCÊ! E OLHA.. AGORA EU TE ODEIO MESMO, E ESSE ÓDIO QUE SINTO AGORA, NÃO VAI PASSAR MUITO MENOS VIRAR AMOR. - ela disse gritando, sem derrubar mais alguma lágrima, eu a admirava as vezes por isso, aquela menina era ignorante, forte, decidida, com o gênio forte, fazia o que vinha em mente. E cara, eu gostaria de ter pelo menos 50% desse jeito dela. Talvez assim, a gente conseguisse suportar bem mais fácil esses escorregões que a vida nos dá, eu sai dali sem responder e com meus olhos marejados, eu iria sim chorar por aquela menina mulher.

Aham! Eu deixo vocês matarem a Marina hahahaha 
Eaí o que será que rola agora? Tudo atrapalha esse casal, eu hein! :x Mas acho que quando eles ficarem juntos vai valer a pena toda a demora, então.. aguardem meus amores! 
E essas brigas da Lau c o pai dela hein? Sei não! :x 
Comentem, que logo tem mais! Beijos

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Capítulo 9

Acompanhem com a música, só clicar aqui.

Laura Narrando
Estava em casa estudando umas matérias com a ajuda de Letícia que hoje já acabou o ensino médio, até que a campainha começou a tocar.
- Atende pra mim vai? Preciso resolver esse exercício. - falei e ela concordou se levantando e indo até a porta.
Escutei a voz de Luan.. Nos tornamos amigos desde então, acho que só precisávamos de um tempo pra nós.. Ele era um cara legal, e eu nunca dei chance a ele. 
- Ei Lau, posso conversar com você? - ele falou assim que me viu.
- Sim, depois termino de resolver isso daqui. - falei me levantando e cumprimentando ele com um beijo no rosto.
- Enquanto vocês conversam vou lavar a louça e pedir pro Bruno me ajudar a arrumar aqui - Letícia falou e eu concordei.
- O que deseja senhor Luan Rafael? - zuei.
- É que.. -ele suspirou encarando o teto enquanto se sentava ao meu lado na cama.- Eu preciso te contar uma coisa.
- Hum, que coisa? -perguntei curiosa.
- Eu to ficando com uma menina.
- O QUE? E por que não me contou antes? - falei nervosa sem saber o motivo.
- Eu não sei.. Mas preciso da sua ajuda, ela quer assumir pra todos que agora, estamos namorando, mas no fundo eu não sei se é isso que eu quero.
- Olha Luan.. -suspirei segurando minhas lágrimas e me levantando, eu não poderia chorar na frente dele, ele não poderia saber que no fundo eu posso sentir alguma coisa por ele.
- O que? -falou se levantando.
- Você não precisa de mim, nem de nada.. A vida é sua! Por mim tanto faz o que você faz ou deixa de fazer.. Só que seja homem e assuma seus atos.. Tenho nojo de homens que só iludem garotas.. E outra eu não to afim de te ajudar, procura outra pessoa, afinal você não é o grande Luan? Cheio de amigos por ai? Então.. Sabe se virar. - falei fria.
- Poxa eu to pedindo a tua ajuda! Precisa falar assim comigo? Não somos amigos?
- Tanto faz o que somos! Alias, acho que não! E ao contrário de você, eu não tenho tempo pra pensar em assuntos como "amizade e namoro" - fiz aspas no ar. - Agora se me der licença, eu vou voltar o que eu estava fazendo. - empurrei ele pra fora do meu quarto, e fechei a porta, sem ao menos deixa-lo se explicar.
Me joguei na cama, como se fosse um nada, eu realmente estava me sentindo um nada. Eu realmente achava que o Luan gostava de mim, e que mudaria com essa chance que eu dei dele se aproximar de mim.. Mas não, ele é só mais um garoto idiota, como todos os outros. Ouvi minha irmã batendo na porta inúmeras vezes, mas não respondi, queria ficar sozinha o resto do dia.. Sai do quarto só no dia seguinte, porque tinha que ir pra escola.
- Filha, finalmente saiu daquele quarto.. Eu estava preocupada! - minha mãe disse quando cheguei na cozinha.
- To viva mamãe, fica tranquila! - sorri fraco.
- Porque não me atendeu? Porque ficou trancada lá? Porque o Luan saiu daqui sem se despedir? Vocês brigaram? - Leticia começou a perguntar.
- Que interrogatório cara! Sem perguntas.. -falei seca.
- Ok! Não pergunto mais, ignorante. - virei os olhos
- Filha, bora pra escola? - minha mãe disse.
- Não tem outro jeito né? - ri leve. - Vamos.. - levantei sem vontade e ela me levou pro colégio.
Quando cheguei lá, dei de cara com o casal do ano.. Realmente era tudo que eu não precisava ver! Fingi que nem estava me importando e continuei andando com Maíra uma amiga que havia entrado na escola esse ano e que estava na mesma sala que eu, ela cumprimentava a escola toda, até ela começar uma longa conversa numa rodinha de garotas, o que me fez bufar e sentar no banco do pátio.
- Preciso falar com você - alguém disse sentando ao meu lado, era Luan.
- Acho que você não tem nada pra me falar, Luan. - falei sem olhar pra ele.
- Temos sim! Estávamos bem até ontem.. E hoje você já está assim.. Isso é porque estou com ela?
- Tanto faz seu namoro.. Pra mim é uma coisa indiferente! Agora vou pra aula, tchau Luan. - me levantei e sai.

(...)

3 meses haviam se passado, e eu estava cada dia mais distante de Luan.. Quando meus pais encontravam os pais dele, eu sempre dava uma desculpa de que tinha que estudar, ou que não estava me sentindo bem para não vê-lo, na escola fingia que nem conhecia, ou que era uma pessoa indiferente. Estava completamente focada no estudo, o que me fez parar de pensar um pouco no Luan.
- Tem visita pra você.. E disse pra você ir até o lago aqui perto de casa, sabe? - minha mãe falou abrindo a porta do meu quarto.
- Sei sim.. Mas quem é? - perguntei.
- Vá até lá, que você vai saber.. - falou saindo e eu bufei.
Levantei, fui até o banheiro me vestindo já que estava de pijama.. pois é, estava passando a tarde toda deitada na cama e só comendo. Me vesti:


E fui até o lago.. Tinha vários banquinhos ali, mas estavam todos vazios, até que decidi voltar pra casa, quando dei de cara com alguém.
- Ah, você?
Era Luan, ele estava ali parado na minha frente, com as mãos nos bolsos me olhando com uma cara triste..
- O que quer? - falei cruzando os braços.
- A gente precisa conversar..
- Eu não tenho o que conversar com você, Luan! Eu tenho mais o que fazer..
- Porque você foge tanto, Laura? Porque você se afastou tanto? Te ver e não te ter, me dá o maior desespero.
- Eu não fujo Luan, só não tenho o que falar com você.. Me afastei por que eu não quero mais você! Eu não quero mais te ver, eu tenho medo..
- Medo? Medo de que?  - tentou se aproximar mas acabei dando um passo pra trás.
- Medo do meu amor por você nunca acabar... Eu não quero mais olhar na sua cara.
- Laura, eu digo que já to em outra, só que dou beijo na boca, só pra te esquecer..
- E eu me faço de difícil atoa! Por que eu quero você. - falei me virando de frente para o lago, ficando de costas pra ele.
- Eu fico com você, só com você! - disse perto do meu ouvido.
Sem me controlar, me virei e lasquei o beijo nele! Espera, o que estava acontecendo comigo? Eu não poderia.. Chega! Eu estava sim gostando do Luan, amando. Sua linguá explorava cada lugar da minha boca, era um beijo cheio de sentimentos o qual eu não conseguia descrever, encerramos o beijo com selinhos, e ele me encarou com um sorriso de lado, sapeca.
- Olha Luan... foi por impulso, faz de conta que nem fiz isso - levei minhas mãos até meu rosto tampando o mesmo.
- Ei? - ele tirou minhas mãos com delicadeza do meu rosto, e me encarou levando sua mão até minha cintura e me puxando contra sim.
- Não precisa ter vergonha.. - sorriu e com sua outra mão levou ela até minha nuca agarrando meus cabelos - Eu também queria! - ele me puxou e então nos beijamos novamente.
- Luan.. você tá namorando, isso é errado! Me solta.. - falei entre o beijo e paramos de nos beijar.
- Esquece da Marina, esquece de todo mundo e pensa na gente.
Ficamos nos beijando ainda ali, namorando um pouco..
- Tive uma ideia! - ele falou quando estávamos sentados na grama ali e eu com a cabeça em seu colo.- Vai lá na sua casa, e daqui a pouco te mando uma mensagem pra você voltar pra cá. - assenti já me levantando e fiz o que ele pediu.

Luan Narrando
Cheguei em casa explodindo de felicidade por ter me entendido com Laura, fui pro meu quarto sem falar com ninguém, peguei meu violão, sentei na cama e comecei a compor... a inspiração veio numa facilidade enorme pelas coisas que havia acontecido hoje, as minhas falas e de Lau antes do nosso beijo vieram a tona e eu comecei a coloca-lás no papel. Logo a musica estava pronta.

''Pode indo pro lago, já to indo!'' - mandei mensagem pra Laura, peguei meu violão e voltei pra onde estávamos a encontrando ali.

-Senta aí! - falei pra ela se sentar nos banquinhos e ela fez o que eu pedi, dedilhei algumas notas no violão e comecei a cantar a encarando. - Te ver e não te ter, me dá um desespero, me afastei de você só por que tenho medo.. - ela sorriu ao lembrar das nossas falas - Mas, amor vem cá, não faz isso comigo não, vou te deixar.. Eu digo que já to em outra eu que dou beijo na boca só pra te esquecer, só pra te esquecer, me faço de difícil atoa, mas se é pra ficar na boa, eu fico com você.. eu fico com você. - encerrei a musica depois de repeti-lá e nos beijamos.

Owwwwwwn, cap fofo! Gostaram? 
Prox cap tá pouco tenso :x
Bom, a música é do Bruninho e Davi que o Luan cantou e é a mesma que coloquei pra acompanhar o capítulo, escutem lá!
Comentários diminuíram.. Vocês tão me abandonando? ): Tão gostando da fic? Espero que sim! Beiijinhos meus amoressss

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Capítulo 8

Luan Narrando.
- Você tem certeza? - a encarei.
Então ela não gostava de mim? Meu coração já estava em pedaços depois de tudo que fiz por aquela menina.
- Sim! Eu não quero mais conversar sobre isso. - falou
- Você tem que conversar sobre isso! - me aproximei, eu sabia que ela gostava de mim, era nítido isso no olhar dela, então estava fazendo de tudo pra que se entregasse.
- Luan, eu já disse que não.
- Eu sei que você gosta de mim, e eu também.. Então por que não?
- Não me olha assim. - murmurou baixinho.
- Por que tanto medo? Por que só eu tenho que ir atrás?
- Para! Idiota.. Você vem por que quer. Tchau Luan, tchau. - falou se levantando.
- Por que isso? Eu te amo, fica comigo. - falei e senti que estava prestes a chorar.
- Mas eu não te amo, tchau! - ela falou indo embora, mas voltou me olhando.- Ah.. obrigada pela carta e pelo presente, eu amei. - ela sorriu de canto, e com isso consegui dar um sorriso também.
Abaixei minha cabeça e fiquei com ela apoiada sobre minhas mãos enquanto meus braços estavam apoiados nos meus joelhos. Ela não me ama, não tem por que eu correr atrás! Mas por que? Era o primeiro fora que recebia. Eu não seria o suficiente pra ela? Eu amava aquela menina e arrisco a me dizer que mais que a mim mesmo. Existia tantas meninas naquele colégio que sempre estavam atrás de mim, mas a questão é que eu só queria uma, ela. Fui até meu quarto enquanto o pessoal ainda curtia a noite de Natal, e chorei muito pela primeira vez. Nunca havia chorado por menina qualquer, achava isso tão ridículo. Pois é, as coisas mudam.. Pagamos pelo que falamos.

(...)

Estávamos no ano novo! E passando ele na fazenda dos parentes da Laura como no Natal, já havia dado meia noite, e eu a procurava.
- Cade a Lau cara? - perguntei pra Bruno.
- Eu acho que ela foi buscar alguma coisa lá no carro.. Então, é no estacionamento! Corre lá e trás ela pra cá, os comprimentos vão começar. - falou e eu saí dali correndo e logo a encontrei no lugar aonde seu irmão havia dito.
- Ei mocinha! - falei com as mãos no bolso da minha calça, e a encarando de longe sorrindo.
- Aí Luan! O que foi? - ela veio até mim.
- Meia noite! - mostrei meu relógio.
- Hum, legal.. Feliz ano novo! - falou com pouco humor, pelo menos ela estava sendo simpática comigo depois que me declarei e levei o maior fora.
- Não é que.. -cocei minha cabeça.- pra mim, vai ser tudo diferente.
- E o que eu tenho a ver com isso? Vai ser um ano melhor, se Deus quiser! Mas agora vamos.. Temos que cumprimentar o pessoal - ela saiu do meu lado, já indo embora.
- Não, espera! - puxei seu braço fazendo ela colar seu corpo ao meu - Eu quero fazer o que o pessoal nos Estados Unidos faz quando da meia noite.
- Se cumprimentam, coisa que vamos fazer.. Agora, me solta! - falou brava.
- Não, não! Vem cá.
- Ah não Luan! Você tá fedendo cerveja cara.. Sei que tomou um pouco. - ela virou o rosto.
- Nos Estados Unidos os casais que se gostam beijam quando da meia noite, e eu vou fazer isso. - ela virou assustada e eu aproveitei pra beija-lá, era um beijo bom.. E eu confesso que já estava com saudade da sua boca.. de preferência na minha. Fomos nos encostando sobre o carro que havia ali, sem parar o beijo


- Chega Luan! É sério.. para, para. - falava com dificuldade enquanto eu ainda dava selinhos nela
- Tudo bem!  - me levantei e me afastei.
- Só não esquece! Te amo. - pisquei e saí dali correndo, logo ela foi atrás.
- Caramba! Demoraram cara. - Bruno falou.
- Sua irmã brigando comigo como sempre. - menti.
Cumprimentamos todo mundo e logo vi Bruno chamar a gente pra ir até um quartinho aonde o pessoal todo da minha idade estava. Nos sentamos numa roda ali, aonde jogamos varias coisas.
- Mas agora! Vamos jogar baralho.
- Eu não sei jogar isso. - minha irmã disse.
- Daqui a pouco a gente joga outra coisa Bubuzinha, fica tranquila - Laura falou.
Minhas primas estavam ali.. Camila, Amanda, Dani, os irmãos da Laura, e também Gabi sua prima.

(...)

Passou se um mês! E as férias acabaram.. 
Hoje é segunda feira, primeiro dia de aula, então digamos que não estava animado, levantei da cama, me arrumei, e logo fui pro colégio. Havia pensando a noite toda sobre Laura e eu, e cara.. não iria mais correr atrás, ela não sentia nada por mim, e tudo que vivemos foi, curtição? Algo de momento! Eu não iria mais correr atrás de alguém que não me dá valor sendo que tenho outras opções naquela escola.
- Oi Luanzinho! - Marina chegou me cumprimentando na escola com um beijo no canto da boca.
Confesso que ela era linda, loira dos olhos azuis. Mas seu estilo não me agradava nem um pouco, muito metidinha, mas pra beijar não precisava ver isso.
- Oi Ma! - falei simpático.- Como vai?
- Bem melhor agora! - sorriu sapeca, sussurrando no meu ouvido.
- Hum, bom saber linda! - falei abraçando a e dando um beijo no seu rosto, avistei Laura chegar e me encarar como se tivesse querendo me estrangular e era isso que ela faria com toda certeza. 
Fui correndo atrás da Laura para cumprimenta-la, tudo bem que eu queria esquece-la, mas isso não ia fazer com que eu a ignorasse. Lógico que ela me viu correndo, e começou a andar mais de pressa.
- Ei, Lau! - a chamei.
- Fala Luan! - falou sem importância.
- Bom dia né? Não nos vemos faz um bom tempo.
- Faz uma semana, Luan! Larga de ser dramático. - falou rindo.
- Não sou tá! - ri também. - Estava mesmo com saudades! - fiz bico - Vamos entrar pra aula.

(...)

Mais um mês havia se passado, e minha relação com a Laura estava melhor.. Me arrisco a dizer que nos tornamos amigos até! Mas não aqueles amigos de contar tudo.. Na verdade, eu contava tudo, ela contava raramente coisas sobre ela, só que eu estava gostando disso. Fazia apenas uma semana que havia completado meus 16 anos, e Laura no comecinho de fevereiro também completou seus 16 anos.
- Olá amorsinho, cheguei.. - Marina disse chegando na praça aonde havíamos combinado de nos encontrar.
- Oi amor.. - a abracei. - Posso saber qual é o motivo da nossa vinda até aqui?
Eu e Marina estávamos ficando fazia um tempo, mas é claro, eu ainda gostava da Laura.. Só que ando achando que nascemos para ser amigos mesmo.. Ela estava feliz sendo minha amiga, então vou ser feliz só sendo amigo dela.
- Então.. Eu vim aqui te fazer uma proposta! - Marina falou.
- Pode fazer.. - ri.
- Acho que já está na hora de oficializarmos esse nosso "lance" - fez aspas no ar. - Poxa Luan, eu quero muito ser sua namorada.. Mas assumida pra todo mundo!
- Má, eu acho que..
- Não! Não quero não como resposta, nós vamos namorar sim, e tá dito! - falou vencida.
- Tá, você venceu! Vamos namorar.. Mas preciso de um tempo para comunicar meus pais.. A Laura!
- Dou o tempo que quiser.. Mas amanhã já vou dizer pra todos naquela escola que você é meu namorado! - falou rindo e me beijou.

Vish! Coisas aconteceram.. o que será que vem pela frente? Parece que o Luan conseguiu amolecer pelo menos um pouco do coração da Laura, bom.. mas será que isso vai durar muito tempo? hahaha
Eu ia postar cap ontem, mas o blogger não queria carregar -.- Mas o capítulo de vocês tá aí e eu espero que vocês tenham gostado hein? Beijos!

terça-feira, 27 de maio de 2014

Capítulo 7

Acompanhem com a música amores, pra ficar mais romântico, só clicar.

- O que você faz aqui? - perguntei assustada, vi seus olhos percorrer meu corpo todo, estava de toalha.
- Idiota! Para de olhar.. - falei entrando no banheiro e ficando apenas com minha cabeça pra fora.
- Não tem como né! - falou sorrindo sapeca, o deixando mais fofo, suspirei.
- Cala a sua boca, pode sair daqui agora? 
- A Bruna mandou eu procurar você, queria ver sua roupa, que pelo jeito você tá sem né! - riu de leve, e lhe mostrei o dedo do meio.
- Avisa ela que daqui a pouco eu vou lá no quarto! Agora saí, deixa eu terminar de me arrumar.
- Tudo bem! Vou lá com a sua prima, e antes que eu me esqueça, que gata hein? Nossa! Linda, fofa, e principalmente simpática coisa que você não é. - bufei, revirando os olhos.
- Ok Luan, vai lá com ela cacete! Saí, tchau. - fechei a porta com tudo, fazendo o barulho ecoar pelo quarto.
- Eita porra foi pro pau! - escutei ele reclamar do outro lado.
Qual é? Minha prima pode ser linda, ele pode achar isso mas que fale pra ela, e é completamente desnecessário me comparar com Gabi. Me encarei no espelho a minha frente, e sim.. Talvez ele tinha razão, eu não chegava aos pés dela.

*Flash back on*
- Você acha mesmo que um dia eu poderia me interessar de verdade por você? Existem meninas nesse mundo a fora, que nunca vão ser igual a você! Lindas, meigas, simpáticas.. coisa que você não é! E até gostosas né? Por que você sabe que é uma magrela! - Matheus dizia, e eu já chorava frente a ele.
- Mas eu posso mudar por você.
- Mas a questão é que eu não quero.
*Flash back of*

Vi uma lagrima rolar sobre meu rosto, logo em seguida.. outra! Não, isso é idiotice Laura, para! Minha deusa interior repetia varias vezes me trazendo força e fazendo com que eu parasse com aquilo antes que desmoronasse sem razão alguma. Saí do banheiro, vesti minha roupa e comecei com minha maquiagem, logo estava pronta. Fui até o quarto de Bruna, aonde a encontrei se maquiando também. Luan estava sentado na cama e calçando seu tênis, assim que me viu levantou sua cabeça e me olhou de cima a baixo novamente, não me importei, não fiz nada.. Apenas me aproximei de Bruna.
- Mas que lindeza você! - falei sorrindo.
- Olha quem fala né Laurinha, mas vem cá.. Tem como me ajudar com isso? - falou passando suas maquiagens pra mim.
- Milagre, você não tá tão feia dessa vez. - Luan falou atrás.
- Obrigada. - falei começando a delinear o olho da minha formiguinha saltitante.
- Vocês estão no mesmo ambiente, e não estão brigando? Meu Deus! - Bruna falou.
- Não posso perder mais meu tempo com essas coisas minha linda. - falei e vi que Luan me encarou, sem entender minha resposta.
Já estávamos todos prontos, saímos dos nossos quartos. Encontrando todo pessoal lá fora, que já conversavam. Alguns familiares de Luan e tanto os meus me elogiaram me deixando contente. Fui até a cozinha, aonde as mulheres ainda preparavam algumas comidas.
- Mãe, a senhora quer ajuda? - perguntei.
- Bom saber que pelo menos aqui você tá me ajudando, por que em casa. - ela riu de leve, e eu também.
- Mas vai colocando as coisas na mesa.
- Chama a Bru pra te ajudar querida. - Marizete disse.
- Vou chamar a Lê também, já venho.
Bruna e Letícia me ajudaram a arrumar a mesa, e a ceia começou. Aquilo já estava ficando chato pra mim que estava sozinha, já que minha prima, irmã, irmão, e o restante do pessoal estavam conversando com Luan, enquanto eu como sempre... afastada, a antissocial da família.
Decidi ir até a um banco que ficava ali na fazenda, aonde desde pequeninha ficava pensando.. e vendo as flores, que cercavam ele, era possível ir até lá mesmo estando a noite por que tinha algumas luminárias. Fui o caminho todo pensando na minha avó, como ela fazia falta, eu sei que nesse momento de confusão que se passava dentro de mim, poderia acabar só com um abraço, um beijo na testa, uns conselhos.. vindo dela! Eu estava gostando do Luan, Letícia tinha razão? Não poderia ser.. eu não poderia gostar de mais alguém que com toda certeza iria me magoar assim como Matheus maguou. Eu nunca fiz mal pra ninguém não mereço mais esses lances de amor, eu posso ser fria assim.. Mas sou por motivos, o sofrimento fez com que eu me tornasse assim. Só pedia a Deus com todas as minhas forças pra que aquele sentimento saísse de dentro de mim, só me despertei daquelas malditos pensamentos quando senti uma mão tocar meu ombro. Me virei, e encarei Letícia que estava ao meu lado.
- Como você sabe que eu estava aqui?
- Você já me disse que usa esse lugar pra pensar, te procurei por todos os lugares e não te achei! Aí, vim até aqui. Me fala o que aconteceu, tá escrito no seu olhar que você não está bem.
- É só falta da vó. - menti, por que não era apenas aquilo.
- Eu sei como é, também me sinto assim.. principalmente nessas épocas, mas ela estaria feliz se estivesse aqui! Então, vamos ficar também. - ela sorriu e me abraçou de lado, um som era vindo de lá de dentro, e pelo que ouvia, notas de um violão.
- O Luan tá tocando, vamoss!! - falou me puxando com tudo me fazendo levantar.
Corremos até lá, e conseguimos chegar a tempo, foi questão de segundos para que nossos olhares se encontrassem.
- Bora de Sufoco! Que compus a alguns minutos atrás.. - Luan falou e começou a cantar.
- Eu sei que é amor e sinto pra valer, pois por você eu dou a cara pra bater, se eu te peço um beijo mata o meu desejo, e tira o meu sufoco com o seu prazer. - ele me encarou, e deu um sorrisinho me fazendo estremecer.- Como que eu faço pra tirar da cabeça, sendo que você não saí do meu coração? Sempre que me pede pra que eu te esqueça, fico no sufoco com essa paixão, eu não sou brinquedo, mas você me pisa, e sem querer judia do meu coração e faz minha cabeça, sempre que decido te dizer um não. - quem sorriu dessa vez, foi eu.
- Eu estou vendo isso! - Letícia falou.
- Por favor, deixa eu apreciar a música. - falei e ela riu.
- Eu sei que é amor, e sinto pra valer pois por você eu dou a cara pra bater, se eu te peço um beijo mata meu desejo e tira meu sufoco com o seu prazer. - ele encerrou a música.
- Tão linda assim como.. -pensei alto.
- Assim como? - Letícia falou.
- Nada, tá louca? Como canta mal essa criatura. - falei tentando quebrar o clima, o pessoal começou pedindo mais musicas.
- Aham, mal.. Sei! - ela riu.
- Bora de Estou em suas mãos! Nova também.. -falou e começou a cantar- Você só sabe me esnoba, mas fico o tempo todo querendo me encontrar, você só sabe me enrolar, mas fica com ciúmes se alguém me paquerar. - dessa vez, ele olhou pra Gabi.- Se te pego por aí, arrastando sua asa, querendo se divertir, fico grilado e sem noção, nossa brincadeira acaba virando paixão, tô viciado em você, eu já fiz de tudo pra tenta te esquecer, mas quando eu te vejo bate forte o coração, acho que a gente tem que parar de bobeira, e se entregar de vez nessa paixão, sofro sem querer, só você tem o poder, só pra você entrego o meu coração, chega de sofrer é só você querer, você não vê que eu estou a fim. - ele repetiu a musica mais uma vez, e assim que terminou, encarou todos a sua frente e disse.
- Eu só queria dizer, que essas duas musicas! Foram inspiradas em alguém, que por sinal é especial. - todos fizeram um ''Huuuum'' juntos, ri daquilo.
O poder que as musicas me acalmaram era incrível, a voz dele.. Não, não é nada Laura! Para, minha deusa interior mais uma vez apareceu.
- Pessoal, vamos entregar os presentes! - o sino do ''papai noel'' tocou, era meu tio vestido, todos sabiam. Menos as crianças.
Recebi uns 5 presentes, e um deles.. Veio junto a uma carta que escondi na beira da minha saia, sem que ninguém visse já que leria depois. Junto a ela, existia uma pulseira com alguns detalhes, e um deles me chamou atenção eram duas letras traçadas ''LL'' não entendi o motivo, vi uma rosa também.  Guardei tudo e fui até meu quarto sem que ninguém visse. Me sentei na cama, e comecei a ler a tal carta, que estava ao lado da rosa, que era cheirosa por demais.

Eu acho tão fofo o seu jeito de menina proibida, seu sorriso faz qualquer um delirar, o seu jeito de falar, seu gênio tão forte, as suas manias. Você tem um estilo diferente, é daquelas que não se importa com nada e com tudo ao mesmo tempo, é a garota mais perfeita que eu já vi. 
Bom.. Eu sou cauteloso, você é impulsiva. Sou calmo, você é exagerada. Sou sossegado, você impaciente. Eu sou a noite, você o dia. Eu sou o verão, você o inverno. Eu sou o claro, você o escuro. Eu sou o silêncio, você o barulho. Eu sou o calor, você o frio. Eu sou a solução e você é o problema. Eu sou o certo e você o errado. Mas eu sei, que juntos podemos nos completar já que somos tão diferentes, eu sempre disse que te odeio, mas agora eu posso perceber que o que sinto por você não é ódio.. talvez poderia até ser, mas agora.. é AMOR! Por que se não fosse amor, não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria saudade, nem meu pensamento o tempo todo em você. E eu sei que posso te perder pra outra pessoa, e sei que vou sentir saudade depois. Mas agora eu só quero que você sinta o mesmo por mim, eu to abrindo meu coração através dessa carta, minha maluquinha, eu amo você! Não preciso me identificar né? Você sabe quem é. Te amo.

Poderia ser Luan? Claro que não, ele não poderia sentir isso por mim, é algo totalmente impossível, mas se for ver.. Tudo que está escrito na carta, tudo que aconteceu hoje só podia ser ele. E algo me dizia que era.. Mas e se for, o que eu poderia fazer? Eu sentia o mesmo? Não, eu não sentia. Pra falar a verdade, eu mesma não sei o que eu sinto. Uma vontade imensa me atingiu, algo dizia que era pra mim ir até o banco aonde eu estava anteriormente.
- Letícia, to indo pro meu cantinho! - falei se referindo a ele, e ela entendeu.
- Pode ir! Aviso a mãe caso ela pergunte.
Fui até lá, meus passos estavam rápidos, mesmo sem eu perceber. Assim que cheguei até lá me deparei com Luan, sentando.. me encarando, sorrindo.
- O que foi? Como sabe que eu viria aqui?
- Sua irmã, disse..
- Mas ela não sabia que eu ia voltar pra cá!
- Ela ia te arrastar pra cá caso você não viesse.
- Hum - me sentei- Mas o que você quer?
- Você sabe o que eu quero! - ele colocou sua mão em minha nuca, me puxando pra ele, e então me beijou. Um beijo doce, calmo.. Que fazia meus nervos se aflorarem.
- Tá doido? - falei encerrando o beijo.
- Só se for. -ele fitou seu olhar sobre mim, sorrindo de canto e ficou alguns segundos sem dizer nada.- por você! - me deu um selinho, e logo após iniciamos mais um beijo.
- Chega Luan! Eu não quero mais isso.
- Qual é Laura? Você sabe, aquelas musicas foram pra você.. Aquela carta foi pra você! Pra que tanta provocação de ambas partes? A gente se gosta.
- A GENTE NÃO SE GOSTA LUAN! EU NÃO GOSTO DE VOCÊ! - gritei.

Eaí amores???? Como prometido, mais um postado hoje! E ainda, ajuntei dois capítulos pra deixar grande p vcs, então mereço comentarios né? kk O que acharam? O que será que vai acontecer agr? Vocês não perdem por esperar! Muitas coisas vão acontecer agr kk Beijo! 



Capítulo 6

- Não é questão disso Lau.. É questão que desde a última vez que você gostou de alguém, você tem pavor disso. - minha irmã falou.
- Não quero falar sobre isso.
- Mas deveria.. Você vive ai no seu mundinho! Você deveria confiar mais em mim.
- Não é questão de confiança, é questão que eu não quero falar sobre isso.. Tudo bem pra você? - disse por fim e ela apenas virou de costas pra mim.

Flashback on. 
- Você é apenas uma criança tola! Eu tenho dezessete anos e você doze.. Se liga garota!
- Mas.. - tentei falar já chorando. - A gente podia tentar. - falei e Matheus começou a rir.
- Tentar o que? Você não é boa o suficiente pra mim, nem pra ninguém.. Nunca foi!
- E tudo o que rolou com a gente? A gente ficou, Matheus..
- Foram apenas beijos.. Agora sai da minha frente que to sem tempo pra você.
Flashback off. 

Ótimo! Porque minha irmã fez questão de me lembrar dessa parte fútil da minha vida? Tudo bem que eu mudei muito nesses anos, só que nada era capaz de tirar essas lembranças e esse medo da minha vida! Eu não estava apaixonada pelo Luan, isso era coisa da cabeça dela.

Alguns meses depois.. 
Enfim, Natal! A melhor época do ano pra mim, talvez pelo fato de estar próximo do meu aniversário.. Não sei, eu sempre gostei de natal. Era ritual minha família do Rio vir pra cá, e ficarmos na fazenda do meu pai. Na verdade não era bem dele, era da família.. Meus avós deixaram como herança quando morreram a mais ou menos dois anos.
- Esse lugar me trás lembranças boas.. Principalmente da vovó! - Comentei com Gabi (minha prima) enquanto descíamos do carro já na fazenda. 
- A vovó era a única que nos entendia né, prima? Eu sei, também sinto muito a falta dela. - confessou. 
- É - suspirei. - Bons tempos Gabi! - sorri lembrando dos momentos em que passei ali com minha avó. 
Na verdade, quem me dava a maior força quando era mais nova era a minha vó.. Não existia lugar melhor no mundo pra chorar do que o colo dela! Ora! Natal também era nostalgico, desde que ela se foi, eu tinha essas crises de nostalgia quando chegava lá. 
- Fala chata! - ouvi uma voz atrapalhando minhas lembranças, era Luan.
- Ah! Quem mais seria né? O que você faz aqui? - perguntei. 
- Vamos passar o natal juntos! - sorriu vitorioso. 
- É? Tanto faz! Desde que você não me atrapalhe, nem fale comigo.. Não me importo com você. - dei de ombros. 
- Prima, vem.. Nossa.. - Gabi apareceu do nada e ficou paralisada olhando para Luan.
- Fecha a boca se não entra mosca primuxa! - ri, deixando-a totalmente sem graça. - Luan, essa é a Gabi minha prima, Gabi esse é o chato do Luan! Bom, se conheceram então tchau! Vou atrás da Bruna. - sai sem deixar nenhum dos dois responderem, e logo já encontrei minha formiguinha saltitante vindo em minha direção. 
- Oi pequenina! - disse a abraçando. 
- Oi grandona! - riu.- Já estava com saudade. 
- De certo modo, é ótimo nossas famílias serem unidas.. Mas seu irmão cansa! - revirei os olhos. 
- Isso é amor.. Se não for, eu já não sei mais nada! - falou rindo e eu a repreendi. - Ok ok, não tá mais aqui quem falou! - levantou as mãos em sinal de rendimento. 
- Besta! - revirei os olhos. - Vem aqui, vou te apresentar pra minha prima, Gabriela. - falei a puxando pra fora. 
Fomos o caminho de dentro da casa, até a parte de fora da fazenda, programando como iríamos nos arrumar para a noite de natal. Bruna sempre foi apaixonada por essas coisas de moda, de maquiagem.. E eu adorava isso. Chegamos até a área da piscina aonde estava Gabi e Luan sentados na espreguiçadeira! Ele estava com um violão sobre as pernas e ela de frente pra ele.. Confesso que eles pareciam que iam se beijar, ou já tinham se beijado. 
- Oi prima, vem aqui! - minha prima falou quando notou nossa presença ali. 
- Não to afim.. To com dor de cabeça! Bru, fica ai com eles.. Eu vou lá pra dentro deitar um pouco e ah, tchau. - falei saindo sem deixar ninguém me impedir de sair de lá.
Qual será meu problema? Eu estava bem até dois minutos atrás.. Até ver aquela cena lá fora.. Oh! Claro que não.. Eu devo estar com fome, e isso me deixa com mal estar! Qual é, eu não to apaixonada pelo Luan, não to, não to.. Repetia isso pra mim mesma mil vezes, até esbarrar no meu tio no meio do corredor. 
- Olha por onde anda bebezinha! Posso saber o que se passa dentro dessa cabecinha? - perguntou. 
- Nada tio Renato, eu estou bem.. Só com dor de cabeça.. Vou descansar! Você manda a Bruna me chamar quando for a hora de se arrumar?
- Tem certeza que é só isso? 
- Tenho sim tio! Obrigada por se preocupar. - dei um beijo em seu rosto e sai. 
Meu tio era um cara legal, mas nem eu mesma estava me entendendo, então não seria bacana ter esse tipo de conversa com ele.. Por isso evitei. Cheguei no meu quarto, na verdade era meu! Meu avô havia feito ele só pra mim, por ser a neta mais mimada por ele e acabei adormecendo. 
- Amiga? Amiga acorda.. - Bruna me sacudia. 
- Nãaaaaaaaaaaao! - tampei o rosto com o travesseiro. 
- Simmmmmmmmmmmm! - ela falou rindo. - Vem, já está na hora de nos arrumarmos! Trouxe mil maquiagens pra você, quer ver?
- Ok, você venceu! - disse por fim. - Vamos.. - levantei finalmente e fui ajudar Bruna a escolher as roupas da noite.
- Olha essa aqui amiga! - tirou de sua mala, após eu discordar de vinte peças que ela me mostrou.
- Sim! Esse sim.. Amei. - falei contente.
- Pronto, look escolhido! To indo pro meu quarto, já volto aqui. - Bruna disse, e saiu. 
Fui tomar meu banho, que pra falar a verdade estava precisando. Aquele quarto era muito quente, e eu soava muito fácil, isso sempre foi meu maior defeito.. Fui pro banho e fiquei mais ou menos uma meia hora lá, eu realmente estava com calor, e só sai porque meu pai bateu na porta falando "vai acabar com a água do planeta, mesmo Laura?".. Amava ficar em baixo do chuveiro, me enrolei na toalha e fui atrás de pegar minhas roupas intimas no guarda-roupas. 
- Laura, a Bru.. Nossa.. - Luan falou abrindo a porta do quarto.

Cap postado! Bom meninas, comentem que a noite eu posto outro tá? 
E esse Matheus hein? Essa prima da Lau.. esse Natal! O que será que vai rolar? Algo me diz que promete hein? hahahaha :x
Espero que tenham gostado! E ah, comentários do cap anterior respondidos! Continuem comentando, e pra quem quer que avise no tt quando tiver cap novo, é só falar.. Beijos..

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Capítulo 5

Ele me beijou! O que será que esse garoto estava pensando? Eu sei que ja estava ficando chato nossas brigas, mas isso não era motivo dele me beijar! Tentei me soltar, mas não consegui, talvez eu desejasse aquele beijo.. Ou não! O mais provável era que não.. Assim que nos soltamos ele me encarou meio assustado.
- Idioooooota! - me levantei e ele veio atrás, assim que ia abrindo a porta ele me puxou novamente me encostando na parede do quarto, e me beijando novamente. Encerramos o beijo com selinhos.
- Você não cansa não? Para de me atormentar, tentar me beijar! Não sou essas menininhas do colégio que dariam tudo pra estar com você.. Se liga! - disse e abri a porta nervosa, mas ele segurou meu braço.
- Só te beijei pra ver se ficava quieta
- Vai te catar! - sai nervosa indo pra piscina.
Cumprimentei meus irmãos e Bruna que estavam na piscina.
- Você e o Luan estavam na safadeza né? - Bruno falou.
- Olha querido irmãozinho, eu mal levanto da cama, e você já vem com essas piadinhas.. Que a propósito são sem graça! Olha pra mim, to rindo? Não né? Então já pode parando! E ah cadê o café da manhã? - falei com um mal humor enorme.
- Nossa, acordou bem humorada! É tipico de você fofinha! - falou irônico, e eu o fuzilei com os olhos.- E a propósito, já são 12:00 a mãe e a Dona Mari já estão preparando o almoço.
- Af! To com fome. - resmunguei e tirei meu vestido, quando o vestido passou pelo meu rosto, me permitindo ter "visão" notei que o Luan já estava entrando na piscina, seus olhos passaram pelo meu corpo inteiro, percebi isso.. Será que ele não cansa?
- Sonhou com aquela gata de ontem? - meu irmão falou pra ele.
- Opa, mas é claro.. - respondeu.
- Ainda isso? Puta merda! Luan, cê já pegou alguém antes? Porque a farra que vocês estão fazendo por causa de uma menina só.. Tá parecendo! Vocês me enjoam. Acabou meu clima de ficar aqui, ainda mais ouvindo duas crianças falando asneiras! - falei.
- É impressão minha ou tem uma pitada de ciúmes ai? - minha irmã falou rindo.
- Você também? Acho que tiraram o dia pra me irritar né? Estou de mau humor, então evitem falar comigo o resto do dia! E ah, aquela menina ontem, era a mais rodadinha da cidade.. Então, não se ache tanto fofinho!
- É ciumes mesmo!!! - meu irmão gritou.
- Tenho nojo de vocês! Ridículos.
Fui em busca de um lugar com mais "calma", realmente não estava para piadinhas hoje. Acabei encontrando meus pais e os de Luan e Bruna.
- Bença mãe, bom dia.
- Bom dia filha. - deu um beijo em minha testa.
- Bom dia Mari, e Amarildo. - falei sorrindo.
- Bom dia querida! - responderam juntos.
Adorava eles, sempre me tratavam com o maior amor do mundo.. Como se fosse filha deles. Aproveitei e ajudei minha mãe e Marizete a preparar o almoço.
- Querida, por que não vai com o pessoal lá na piscina? Eu e sua mãe damos conta daqui. - Mari falou
- É porque acho que estou de tpm! E quando fico assim, já sabe né? - e ri de leve.
- Mas filha, tpm? Não tá em época de tpm sua. - minha mãe falou.
- Tanto faz! Só não to com o humor muito bom hoje. - fiz careta e continuei a ajuda-las ali.
Almoçamos todos juntos, e eu fiquei o máximo possível na minha, meu beijo e de Luan não saia da cabeça. Mas porque eu to assim? Não que o Luan seja feio, ou algo do tipo, só que eu não gosto dele, não tem que acontecer isso! Oh, droga!
- Menina, menina! acorda! - Mamãe estralava os dedos na minha frente, me despertei dos meus pensamentos. - Tava dormindo ai? 
- Não mãe.. não é nada. - falei e me servi, ela me encarou estranha, mas era óbvio que sabia de quando algo estava errado comigo, afinal.. toda mãe sabe.
Curtimos o final da tarde de domingo, e logo todos foram pra suas casas.
Assim que cheguei em casa, fui logo pro banheiro, tomar um banho, a noite já aparecia.. Me sentei na minha cama, olhei pra cama ao lado, e minha irmã mexia no notebook.
- O que faz ai menina? - falei mexendo no celular.
- Nada.. Lau, quero conversar com você. - ela disse se sentando
- Fala uai.
- Você ta gostando do Luan né?
- De novo isso? Poxa cara! Esse assunto já tá chato! Mas já que perguntou! NÃO, NÃO, NÃO! - gritei.
- Calma ai, foi só uma pergunta! É que eu percebi, os olhares de vocês.. Fora aquele ciúmes lá na piscina!
- Por favor vai! Para de ver coisa aonde não tem! Tosca. - disse e joguei uma almofada na cabeça dela rindo.

Cap pequeno demais né? Mas amanhã eu posto dois, beleza?
Enfim.. gostaram do cap? Espero que sim hein! Adorei os comentários. Continuem assim amores.. Logo logo coloco meta ): depende de vocês! Pra quem quer que avise no twitter quando postar cap novo, é só deixar o user.. Beijo!

domingo, 25 de maio de 2014

Capítulo 4

Chegamos até a área e a família de Luan já estava lá, eu e Letícia tiramos nossa roupa, e eu me sentei em uma das espreguiçadeiras que tinha ali, passando protetor sobre meu corpo, da piscina vi Luan fixar seu olhar sobre mim, dessa vez não me importei.. até meu irmão Bruno que havia feito amizade com ele, fazer uma das suas gracinhas.
- Nossa brother quer um babador? - falou me fazendo levantar rindo, e pulei sobre a piscina.
- Eu não sei por que a Laura não gosta de você cara! Cê é gente boa demais! - Bruno falou pra Luan e eu escutei.
- Por que ele nasceu Bruno! - gritei e vi Luan reclamar.
- E eu acho que vocês se amam.
- Cala a sua boca, e conversa com seu amiguinho ai. - falei brava.
Luan veio jogando água em mim, amava me atormentar, não é possível. Comecei a me irritar, e estava prestes a fazer uma loucura.
- Luan Rafael!!!!! - gritei e sai nadando - coloquei meu pé entre suas pernas, e ele caiu, subi em cima do seu pescoço na tentativa dele não levantar da água, mas foi em vão, ele se levantou comigo em cima dele, imaginei que ele não conseguisse, magrelo do jeito que era.
- Me solta agora. - dito isso ele me jogou na água.
Meus irmãos e Bruna, avistavam a cena de longe, e só sabiam rir. Sai brava, e joguei mais água em sua cara fazendo ele tossir, sorri vitoriosa. Dava alguns passamos pra trás, já que ele vinha em minha direção, mas sem espaço ali, fui prensada no canto da piscina, sobre o olhar dele, tremi por inteira.
- Dá pra me soltar? Que caralho! - falei nervosa.
Ele tentou colocar os pés no meio das minhas pernas pra me derrubar, e a tentativa foi em vão, fiz o mesmo mais rápido, e ele acabou caindo de novo na água.
- Filha da mãe - ele saiu da água, e me encarou, eu ainda não parava de rir.
Minha mãe e Marizete chamou a gente pra almoçar, mas decidi ficar ali na água, todos sairiam, ficando apenas eu e Luan na piscina.
- Ei vamos conversar? - veio até perto de mim.
- Luan, eu não quero conversar nada. - dei um pulo me sentando sobre a borda da piscina, e ficando apenas com os pés na água.
- Sei lá, queria te conhecer melhor.. Saber o que pretende no futuro, seus sonhos, e por que me odeia tanto. - ele fez o mesmo que eu, ficando ao meu lado, até demais.
Me acalmei, e então começamos a conversar.
- Meu sonho é realizar sonhos.. -ele sorriu.- o outro.. -fiz cara de dúvida- construir uma família com alguém que eu ame de verdade, essas coisas.. e você?  - perguntei.
- Eu sonho em ser cantor.
- Deve cantar mal pra caralho. -ri, e ele também.- pensei que ficaria bravo.
- Não, eu me acostumei com o teu jeito. - falava me encarando, e perto de mim, perto até demais.. ambos encarávamos a boca um do outro, e o que eu menos queria era que aquilo que estava prestes a acontecer, acontecesse, me apavorando, acabei o empurrando.

- Caramba você não perde essas oportunidades.. -ele levantou da água, jogando seus cabelos pra trás me fazendo suspirar.- E ah, você não respondeu minha pergunta por que me odeia tanto? - falou ficando no meio das minhas pernas.
- Por que você nasceu, já falei agora vou almoçar.  - me levantei.
- Nunca pensou em seus irmãos estarem certos, será que a gente não se ama? - jogou água em mim.
- Não seu babaca, quem vê pensa me apaixono fácil assim, vai sonhando. - falei me levantando e saindo da piscina.
Almoçamos todos juntos. A área de lazer era linda, tinhas uns quartos pra dormir, banheiros e um campinho pra jogar vôlei, futebol, esses esportes. O bom dela era que não era distante da cidade, naqueles lugares desertos. Ficamos um bom tempo ali na piscina, e quando era 18:00 começamos a jogar vôlei, meu time estava perdendo e no próprio estava Bruna, Letícia, e eu. No outro Amarildo, Bruno e Luan. Continuamos a jogar, e chegou a vez de Luan arremessar a bola pro meu time, e ela acertou na minha cabeça. Claro que o culpei, sai do meu time fervendo de raiva, passei por baixo da rede, e o empurrei pra grade da quadra.
- Cara você só sabe me irritar como eu te odeio. - disse e tinha a certeza que meus olhos apenas transmitiam raiva, fechei minhas mãos em punho, e dei vários socos nos ombros dele, mas baixinha do jeito que sou, acho que não consegui fazer com que doesse, por que ele apenas ria da minha cara.
- Me perdoa! Foi sem querer, você sabe.. - ele disse rindo, olhei pra trás, e os outros riam também, bufei e continuei a jogar, em um certo momento taquei a bola na cabeça de Luan, e ele reclamou de dor apenas ri, e fiz uma cara de sapeca, dando um sorrisinho irônico, ficamos ali nos divertindo até as 20:00 e fomos nos arrumar, já que iríamos pro tal barzinho, eu, Luan, e meus irmãos.
Tomei meu banho, sequei meu cabelo, e o deixei natural já que ele era super liso, vesti um vestido colado preto, e um salto não muito alto nos pés. Estava ali no espelho do quarto começando a me maquiar até Luan aparecer atrás de mim arrumando seus cabelos, peguei meu lápis e comecei a me maquiar.
- Nossa cara, o que é isso? - falou olhando pro meu rosto, e eu o ignorei, até ele me provocar, empurrando meu braço, e fazendo borrar meu rosto.
(imaginem eles vestidos.)

- Oh porra! Como você é chato. - falei me afastando e ele riu.
Terminei minha maquiagem, e logo todos nós já estávamos prontos. Assim que estávamos indo, vi Bruna cabisbaixa.
- O que foi amorzinho? - perguntei.
- É que eu queria ir - ela falou tristonha.
- Meu amor, esse dia vai chegar, você só tem 11 anos apesar de ser tão matura, você até poderia ir.. é publico, mas não é adequado pra sua idade, fica na internet, o tempo passa rapidinho, ta? - disse e ela sorriu em acordo.
- Toma a chave do carro Bruno - meu pai disse.
Chegamos no barzinho depois de um tempo e ele estava até que cheio, me sentei ao lado de Luan, uma banda brasileira que cantava internacional começou a tocar.
- Aceita dançar comigo? - Luan perguntou
- Aceito só por que sou educada.
- E como. - disse irônico
Me levantei e começamos a dançar, olhei e vi que Letícia já tinha encontrado um garoto, e Lucas estava a procura de uma mulher, com o embalo da musica eu e Luan começamos a encostar nossos rostos um ao outro fazendo com que nossos lábios se tocassem.. já havia perdido a conta de quantas vezes isso já havia acontecido.
- Para com isso! - falei e o empurrei.
- Isso o que?
- Nada.. - o empurrei e voltei pra mesa me sentando. Depois de algum tempo ali, um rapaz veio até mim.
- Ei moça, tá afim de uma dança? 
- Mas é claro. - respondi alegremente. 
Comecei a dançar com ele, e assim que me soltei e voltei pra mesa, Luan veio até mim.
- Não é legal você dançar com estranhos.
- E desde quando eu me importo com sua opinião e você comigo garoto? - disse e ele me encarou frio sem dizer mais nada.
Avistei ele chamando uma menina pra dançar, os dois embalaram na musica de uma maneira divertida, ficamos nos olhando durante um bom tempo, até que ele lascou um beijão nela, meu coração apertou, e a minha vontade de chorar era imensa! Fui correndo até Letícia.
- Vamos embora, estou cansada, e não to me sentindo bem! - menti.
- Mas Lau, ta tão legal aqui. 
- Vamos ou não? Se não forem, eu mesma saio daqui sozinha.
- Você não vai sair na rua sozinha uma hora dessa, vamos.
Fomos embora, e o caminho inteiro eu e Luan não trocamos uma palavra, e não brigamos. O pessoal até havia estranhado, chegamos na área por volta das 2:30. Encontramos Bruna no quarto, mexendo no computador.
- O que a senhora faz essa hora na internet? - Luan perguntou
- A mãe deixou, estou falando com minhas amigas. - ele resmungou e eu virei os olhos, nem liberdade a menina podia ter.- A mãe e a tia Cris disse que é pra vocês e eu dormirem aqui que eles estão no outro quarto! - Bru falou.
- Ah era só o que faltava, vou ter que estar no mesmo quarto com esse ser humano. - apontei pra Luan.
- Menina, fica quieta. - ele retrucou.
Todos se arrumaram pra dormir. O quarto era bem comprido. Havia uma beliche, e 3 coxões de solteiro, Bruno e Letícia dormiram na beliche. E eu, Luan e Bruna nos coxões de solteiro.
- E a gata que o Luan pegou lá em? - Bruno dizia o zombando. 
Eles continuaram a falar da menina durante um bom tempo e eu não conseguia dormir, e a cada palavra, meu coração dava um aperto.
- Vocês não enjoaram ainda? Que coisa insuportável! Se querem conversar, vão pra outro lugar. - falei.
''Ela é melhor que você, ela é legal, faz o tipo dele você não..'' - vozes me diziam, e atormentavam minha mente.
- Não enche Laura! Você é chata e nem por isso eu to falando alguma coisa! Dorme ai, que é a melhor coisa que você faz. - Luan respondeu.
Algumas lágrimas insistiam em sair do meu rosto, sem eu ao menos saber o motivo! Ciúmes? Ora! Claro que não podia ser, eu não gosto desse menino. Acabei dormindo com meus pensamentos.
Acordei e olhei sobre o quarto todo, e não havia ninguém ali apenas Luan dormindo, eles foram capazes de me deixar sozinha nesse quarto com ele. -pensei- escutei gente rindo do lado de fora, logo imaginei que estavam na piscina que não era longe dali, peguei minha mochila que estava do meu lado, fui ao banheiro que havia ali, e vesti meu biquíni junto a um vestido por cima, assim que sai vi Luan dormindo.. Logo as ideais surgiram na minha cabeça, eu precisava acorda-lo já irritando o próprio, corri e pulei em cima dele.
- Vamos acordar Luanzinho, vamosssss! Deixa de preguiça. - eu gritava.
Até que ele acordou desesperado e eu claro comecei a rir. Estava sentada em seu colo, digamos na sua cintura.
- Cala a boca! Nem deixar eu dormir em paz você deixa! Garota escrota! - ele falou me encarando.- E ah, eu sou homem tá, olha aonde você tá sentada, e assim. - ele riu.
- Escroto, se enxerga! Apenas estava querendo te zuar.. Mas você é insuportável demais! Não sou obrigada.
- Fica quieta!
- Como eu te aguento? Você nasceu pra irritar qualquer um, nossa! - o xingava de todos os nomes que vinha na minha cabeça, e não parava de falar, ele me olhava com uma expressão de tédio.
- CALA A BOCA! - gritou e puxou minha cabeça pra si, me beijando.

Primeiro beijo do casal!!!!!! To rindo ainda c esses dois! KKKKKKKKK
Bom, eu espero que vocês tenham gostado! os comentários do cap anterior estão respondidos, esse cap tá maior pq eu ajuntei 2! Mereço bastante comentários não é? Beijo lindas!



sábado, 24 de maio de 2014

Capítulo 3

Chegamos em casa, e me tranquei no meu quarto, não iria comer, ainda mais com a peste de Luan, e meu pai. Fiquei no meu quarto e até estudei um pouco, pelo menos pra hora passar. Fui até a cozinha beber água, e assim que ia voltando pro meu quarto, esbarrei com alguém, ele. A água acabou caindo na sua blusa me fazendo rir.
- Menina você é maluca? Isso vai ter troco! - ele disse me encarando, e bem próximo a mim.
- Desculpa meu amor, não foi minha intenção - abri os braços, e ri de si mesmo.
Voltei pro meu quarto ainda rindo, e acabei dormindo.. acordei já era de noite, a janta já havia saído. Fui pegar comida pra comer no meu quarto, e ele estava na cozinha
- Só uma pergunta, você não tem casa não? - perguntei o encarando.
- Não é da sua conta! Me poupe - ele saiu bufando, e eu voltei pro meu quarto rindo mais uma vez.
Assim que terminei de comer, Letícia veio me chamar.
- Vamos na sorveteria comigo e com o Rafa?
- Eu só vou, por que estou num tédio sem limites aqui, saiba disso, vou me vestir. - falei e fui até o banheiro lavando meu rosto e fazendo minhas higienes. Coloquei uma rasteirinha nos pés, e fui até a sala. O malacabado que estava todo jogado no sofá, me olhou de cima abaixo, levantando num pulo.
- Primeiro, quanta folga é essa na minha casa? E segundo não tem aonde olhar não moleque? 
- Mandaram eu ficar a vontade.. -virei os olhos- E ah, é que eu me assustei com sua feiura. - riu irônico, e eu também.
Fomos até a sorveteria de apé e logo chegamos já que não era longe de casa. Nos ajuntamos em uma mesa, peguei meu sorvete e me sentei, até um menino passar sobre a rua me fazendo ficar de ''boca aberta'' alto, dos cabelos espetados, loiro, dos olhos verdes, e pouco musculoso.
- Ual que saúde - ri e me servi.
- Cala a boca meu.. - Luan se manifestou.
- Cala a boca você.
- Letícia, minha irmã está vindo aqui com uma amiga viu? - me ignorou.
Abaixei minha cabeça pra tomar meu sorvete, e assim que a levantei, ele passou sua mão lotada de sorvete na minha cara.
- Eu disse que a água ia ter troco. - começou a rir.
- Idiota! Idiota! Idiota! - gritei, e me levantei, peguei meu sorvete, e de uma vez só, taquei em sua cara.
- Idiota é você! Olha o que você fez. - gritou.
Olhei pra Letícia e a própria estava com a cabeça abaixada, rindo feito besta. Nós dois fomos até o lavatório aonde o pessoal lavava as mãos, e claro todos olhando pra nossa cara, lavamos nosso rosto, e assim que ia saindo, ele me encarou, se aproximando de mim.
- Repito você é uma idiota! - falou segurando meus braços, e me encostando na parede.
- Que mania é essa de ficar me jogando na parede desse jeito? Que babaca! - gritei fazendo a mulher que atendia nos olhar. Nossos olhares ficaram fixados um ao outro, por um motivo que eu mesma não sabia, e talvez nem ele. 
- Me solta, quero voltar pra mesa! - ele continuou a olhar nos meus olhos, e dividia os olhares pra minha boca também.
- Me solta! - gritei, e com o impulso do meu grito, minha cabeça foi pra frente fazendo com que nossos lábios se tocassem, dando um típico de um selinho, me afastei rapidamente.
- Tá vendo o que você faz? Te odeio cara! - falei lavando minha boca na frente dele, enquanto ele ria.
- Vai dizer que você não gostou? Inclusive queria que isso fosse mais elaborado não é? - ele cruzou os braços, virei os olhos e lhe mostrei o dedo do meio, saindo dali.
Voltamos pra mesa, e sua irmã que aparentava ter uns 14 anos estava lá, a cumprimentei e ela era linda.
- Nossa Luan, sua irmã é tão linda! Ao contrario de você! - ri na cara dele.- Como chama linda? - falei dando mais atenção a menina.
- Bruna, e você?
- Laura, cê tem quantos anos? - falei simpática.
- 11
- Nossa, pensei que fosse mais velha! - ri de leve, e ela também.
- Ah, todos falam isso!
- Por que você trata ela assim, e eu não? - Luan falou aparentando estar com ciúmes, nem respondi.

Um mês depois..
Minha vida havia mudado bastante, comecei a me adequar com a cidade, não havia feito amizades no colégio, mas fiz com Bruna.. irmã de Luan. Ela era uma fofa, a mentalidade dela era muito parecida com a minha, estávamos ''amigas'' parecíamos irmãs, mesmo ela sendo nova, era muito madura! Chegava a ser até mais do que o irmão besta que ela tinha! Já Letícia mantinha a amizade com Luan, dizia que ele era o irmão dela, e eu continuo odiando ele, já perdi as contas de quantas vezes a gente brigou.. e pra ajudar meus pais fizeram amizade com os pais deles, e os próprios moravam perto da minha casa, pra minha infelicidade, eu não mereço uma coisas dessas.
Hoje é sábado, acordei as 10:00 fiz minhas higienes, um rabo de cavalo, e me vesti.
Deixei meu quarto todo bagunçado, não era de arrumar ele, não fazia nada, confesso.. Letícia entrou e começou a arrumar, me xingando por não ter arrumado, fui até a cozinha aonde minha mãe começou a conversar comigo.
- Laurinha, já pode colocar um biquíni, seu pai alugou uma área pra gente ficar o final de semana lá se divertindo. - minha mãe disse.
- Tinha que ser o pai com essas ideias mesmo.. -virei os olhos- quem vai? - perguntei abrindo a geladeira, procurando algo pra comer
- O Amarildo, a Marizete, a Bruna, e o Lu.. 
- Não vou! - a interrompi, e ela me olhou de cara feia.
- O que esse menino fez pra você?
- Nasceu senhora Cristina - falei pegando um danone.
- Pois você vai sim! A Bruna vai.. você não vai ficar aqui sozinha nem ferrando. - bufei e balancei a cabeça em acordo, pra evitar brigas. Fui pro meu quarto, coloquei um biquíni branco tomara que caia, e logo vesti minha roupa novamente, até Letícia entrar no quarto apressada.
- Já pode pegar suas coisas pra tomar banho, e uma roupa, aliás não só uma! Por que pelo o que a mãe disse a gente vai dormir por lá mesmo, tem uns quartos e tal... e a noite vamos pra um barzinho! 
- Não to afim, ainda mais se estiver na companhia daquele garoto escroto.
- Fica quieta você vai e pronto.  
- Não
- Sim
- Não.. -sabia que ela não ia desistir, e se continuasse íamos nessa tal briguinha o resto do dia. 
- Ok você venceu. Nunca posso escolher nada nessa casa mesmo. - sorri irônico.
Depois de algum tempo, arrumei minhas coisas, e logo fomos.

Oi, como estão? Espero que bem!
Acham que vai rolar algo nesse final de semana, juntos na aréa? :x Aguardem haha!
Bom, quero falar umas coisas..
- Primeiro, eu esqueci de avisar algumas leitoras! Me perdoem.. Já avisei no tt agora.
- Segundo, uma leitora tinha perguntado por que eu não coloquei os personagens.. Bom, porque a historia começa a se passar com eles bem novos.. Aí depois eles vão mudar fisicamente, então ia ficar meio confuso!
Era só isso, hahaha! Espero que gostem viu? E comentem bastante pra deixar eu feliz aqui..
Quem quiser que avise no twitter quando tiver cap, só colocar o o user no comentário.
Logo tem mais, beijo lindas!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Capítulo 2

O coordenador da escola passou sobre o corredor e me avistou ali, expliquei o que havia acontecido, e claro, levei broncas no meu primeiro dia de aula, tudo culpa daquele.. é idiota. Entrei pra sala novamente na aula seguinte.
- Obrigada por ter feito eu sair da sala. - falei assim que me sentava.
- Não era a intenção, eu juro! Desculpa. - deixei o falando sozinho, e virei.
A aula passou rápido e eu e Letícia voltamos pra casa. Meus pais estavam em horário de almoço. Nos sentamos na mesa pra almoçar.
- Gostaram da escola? - meu pai perguntou seco, como sempre.
- Pra sua informação nem da escola, e nem da cidade. - falei, e minha irmã me olhou assustada.
- Você acha que isso é jeito de falar comigo? - meu pai alterou a voz, e fechou sua mão, batendo na mesa, iriamos iniciar mais uma discussão.- Uma semana sem internet mocinha.
- Ah tudo bem, você acha mesmo que esse castigo vai mudar alguma coisa? Acha mesmo que estou feliz aqui? -me levantei e gritei.- O senhor mesmo sabe que foi contra minha vontade vir pra essa cidade de lixo. -sai dali.
Minha mãe como todas as vezes que eu e meu pai brigávamos me gritava e tentava ir atrás de mim. Aquelas brigas eram mais que comuns! Eu nunca me dei muito bem com meu pai e vice versa, ele sempre fez diferença com os filhos, e as vezes.. eu já cheguei ate a pensar que eu não era filha dele, ou que ele não gostava mesmo de mim, mas não sei o real motivo disso. Deixei toda minha comida na mesa, e fui pro meu quarto, me deitei na cama, e afundei minha cabeça sob o travesseiro, e me permiti a chorar, aquilo aliviava. Depois de alguns minutos Letícia entrou no quarto.
- Ei minha maninha, tenta ser mais tolerante, já falei que vai dar tudo certo, confia em mim.
- Não dá, eu deixei tantas amizades pra trás, eu não to feliz aqui, não é o que eu quero, me entenda! - falei cabisbaixa.
- Mas você vai se acostumar com o tempo, pode ter certeza disso. - ela disse e me abraçou.
Coloquei minha cabeça em seu peito, e chorei em seu colo, durante mais alguns minutos.
- Obrigada por estar sempre comigo nesses momentos, não sei o que seria de mim sem você! Te amo. - a abracei de lado.
Sem internet e sem celular pelo castigo do meu pai, passei a tarde toda deitada na cama, dormindo, ou assistindo TV. Jantei no meu quarto, e logo depois dormi.
Acordei no dia seguinte bem cedo e estava completamente desanimada, sim, era mais um dia.. enfim fui pra escola, eu não aguentava passar por todos aqueles corredores, e ver aquelas pessoas me encarando como se eu fosse, um.. monstro? Suspirei e fui até os armários que tinha ali, guardando algumas coisas, assim que fechei a porta do meu armário, dei de cara com Luan Rafael me encarando.
- Garoto você não cansa? O que quer? - disse cruzando meus braços.
- Eu quero conversar com você, te conhecer melhor bravinha! - ele disse e sorriu, e que sorriso, suspirei.
- Eu não quero conversar com você.
- Quantos anos você tem? - ignorou minha fala.
- Meu Deus! -suspirei.- Quinze anos.
- Eu também, obrigada por perguntar. - falou irônico.
- Agora já posso ir pra sala? - ele apenas balançou a cabeça em acordo, e eu entrei na sala.
Depois de 3 aulas, o intervalo chegou e eu fui ao encontro de minha irmã.
- Eaí, como foi a aula de hoje pra ti? - falei me sentando ao seu lado.
- Bom, aquele rapaz ali - ela apontou o dedo.
- Ah não! Falar dele agora não, por favor.. - falei virando os olhos e dando uma mordida em meu lanche.
- Ele é legal cara, super divertido, conversei na entrada com ele.
- Ah claro, como que ele é legal.. Letícia por favor, ele é um idiota!
- O que ele te fez?
- É o carinha que esbarrou em mim ontem e me fez ser expulsa da sala.
- Hum. - ela respondeu rindo, e logo depois de alguns minutos ele apareceu ali e se sentou ao nosso lado, me fazendo bufar.
- Não vai me dizer que vocês são amigas? - ele apontou o dedo pra nós duas.
- Irmãs pra sua informação meu querido! - disse e sorri irônico.
- Eu não te perguntei nada, cara você é insuportável. - fez cara de nojo.
- Sério? Enfia sua opinião naquele lugar - me levantei e lhe mostrei o dedo do meio.
- Laura! - minha irmã me repreendeu.
Sai dali explodindo de raiva, o sinal bateu depois de algum tempo e eu voltei pra sala, a aula passou voando.. assim que ia saindo alguém me empurrou pra parede ao lado da porta da sala, e logo em seguida me prensou nela.
- Eu não sei se você sabe mais eu to indo junto com você pra sua casa, já que eu e a Letícia combinamos. -ele disse sorrindo, e até perto demais de mim.
- Ah era só o que faltava! Que bom pra você né.. Agora me solta.
- Vai gostar da minha presença lá né? - falou.
- Olha aqui -o empurrei com tudo, e apontei meu dedo em sua cara- Nunca mais chega tão perto de mim assim, e aliás eu vou odiar sua presença lá, assim como odeio aqui na escola. - sai dali rindo, e ele me encarava meio sem entender minha reação.
Letícia sabia muito bem que eu o odiava, e como pode levar alguém assim pra casa sem ao menos conhecer? Meus pensamentos foram interrompidos, quando vi minha mãe encostar seu carro no outro lado da rua, atravessei e entrei no mesmo indo ao banco da frente.
- Cade a Letícia? - ela perguntou
- Deve estar vindo com o amiguinho dela. - virei os olhos.
Ficamos esperando alguns minutos e ela veio com ele, os dois entraram no banco de trás.
- Mãe esse é meu amigo, Luan Rafael.
- Prazer. - ele estendeu a mão.
- Vai almoçar lá em casa, por que vou ajuda-ló numa lição de casa. - minha irmã falou.
- O que eu fiz pra merecer esse tipo de coisa senhor. - pensei alto.
- Laura, para com isso. - minha mãe murmurou.
- Eu não sou obrigada a gostar dele, e pronto. - falei firme.
- Ela é ignorante assim mesmo. - minha mãe se virou pra trás, pouco sem graça, dizendo pra ele.
- Tudo bem senhora, já me acostumei com essa chatinha ai. - virou os olhos.
- Não sou ignorante não querido, é que eu não vou com a sua cara mesmo
- É o amorrr, que mexe com minha cabeça e me deixa assim.. - Letícia cantarolou, virei pra trás a encarando com raiva, e vi Luan gargalhar, acabei suspirando o sorriso dele era tão.. perfeito? NÃO, FOCO LAURA!
- Cala a boca menina! - falei brava.
- Não posso mais cantar? - ela falou dando de ombros.

Oi, oi! O que acharam do cap? Sejam bem-vindas meninas! Espero de coração que vocês gostem da historia! Eaí, o que estão achando do Luan c a Lau? Parece que ela não se dá muito bem com o pai dela né? ): Vish! :x Comentem bastante! Que amanhã já tem mais! E por sinal, amei os comentarios anteriores! Sério mesmo, obrigada! E ah, quem quiser que avise no twitter quando tiver cap novo e só deixar o user! Beijo lindas!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Capítulo 1

Bom, antes de começar a contar minha historia, quero me apresentar. Meu nome é Laura Portunelli Colonhesi tenho 15 anos e nasci no Rio de Janeiro, sim sou carioca. Moro com meus pais Cristina e Fábio. Minha mãe é vendedora e meu pai trabalha em uma empresa, nós não somos ricos, mas podemos dizer que vivemos numa condição financeira estável. Tenho uma irmã e um irmão que moram conosco também, Bruno de 19 anos que pretende começar sua faculdade e Letícia de 17. Eu não sou daquelas pessoas que fazem amizade fácil, que são boazinhas com todo mundo, ou até mesmo simpáticas, confesso que sou ao contrario disso tudo, resumindo como todos dizem sou uma pessoa do gênio forte. Uma menina fria, fala que não quer amar ninguém, mas no fundo ela vai amar alguém, mas com medo de sofrer novamente. Acompanhem minha historia!

(...)

*flash back on*
- Família, vamos se mudar pra Maringá, já que a empresa vai se mudar pra lá, e eu preciso trabalhar
- Eu não vou me mudar pra lá pai, eu fico com meus avôs, eu construí amizades mais que especiais pra mim aqui no Rio, eu não posso sair do colégio assim, arruma outro emprego, não é tão difícil. - olhei pros meus irmãos, e ambos estavam apavorados assim como eu.
- Exatamente pai, é difícil pra gente largar tudo aqui, família, amigos.. - Bruno se manifestou.
- Eu não vou sair da empresa! Entendam!  - meu pai alterou a voz, e minha mãe se mantinha calada.
- E eu não vou sair daqui. - falei deixando todos ali e corri pro meu quarto, me joguei na cama, e afundei minha cabeça em meu travesseiro, numa tentativa de abafar meu choro, e até então perceber que estava dormindo, e que tudo não passava de um pesadelo, escutei a porta do meu quarto abrir, junto a o som de um choro, e logo senti uma presença ao meu lado.
- Mana, a gente vai ta junta nessa! Vamos conhecer pessoas novas, vai dar tudo certo! Não adianta insistir. - minha irmã apareceu ali, me acalmando.
Alguns dias se passaram, e eu e meus irmãos fizemos uma festa em casa, pra se despedir dos nossos amigos, o que rendeu muito choro. Por final, todos nos abraçamos juntos, e a festa acabou.
*flash back off*

27 de Setembro, Sábado.
Acabo de me mudar pra Maringá, segunda feira começo a estudar no meu colégio novo, eu e Lê. O Final de semana se passou normalmente, e então a segunda chegou, eu e minha irmã acordamos cedinho, nos arrumamos, tomamos nosso café, e minha mãe nos levou pra escola.
Assim que chegamos, fomos pra um corredor, aonde ficaria os materiais nos armários ali. Até que alguém esbarrou em mim, derrubando tudo que eu segurava nas minhas mãos.
- Não vê por onde anda? - disse nervosa, e agachando pra pegar meus livros.
- Desculpa moça, eu não vi.
- E por algum acaso eu sou invisível? - alterei a voz.
- Me desculpa mesmo. - ele entregou alguns livros que havia pegado e saiu dali junto a uma cara, que digamos que não era boa. -bufei-  já vi que tem mala nesse colégio. -murmurei pra mim mesmo.
- Oque foi? - Letícia perguntou passando seu braço pelo meu ombro, me assustando.
- Que susto garota! É que um idiota passou aqui, e derrubou todos meus materiais.
- E você já arrumou confusão né? - falou rindo.
- Nem sou disso. - falei irônica.
- Até parece que não é, você mesmo sabe que é ignorante.
- Cala a boca, qual é a sala que eu estou? - perguntei
- Alá! -riu e eu também.- é no 1º ano B logo ali -ela apontou a sala- e o sinal bateu.
Assim que me sentei, o rapaz a qual eu havia esbarrado entrou e se sentou atrás de mim. Era só o que faltava ele estar na mesma sala que eu -pensei. Eu realmente não tinha ido com a cara dele logo de primeira, e a impressão que eu tinha é que ele era como aqueles meninos que se achavam o popular da escola, que pega todas, e no final sai com fama de galinha, todos otários. Professora Clarisse entrou, e começou a explicar a matéria em que dava aula.. português, justo a que eu mais odiava. Senti alguém me cutucar, e virei pra trás.
- Oque foi garoto? Não cansa de me encher não?
- Calma, só queria saber seu nome.
- Não é da sua conta. - falei me virando novamente.
- É sério, como chama? - ele falou e eu me virei.
- Laura.
- Prazer Luan Rafael - ele estendeu a mão, e eu virei os olhos.
- Hum. -estendi a mão também- Agora me da licença, quero prestar atenção na aula. -me virei novamente.
- É nova aqui né? - ele disse baixo perto do meu ouvido, me fazendo me arrepiar dos pés a cabeça.
- Sim, mas agora chega! Fica quietinho pra mim gostar de você.  - falei e pelo jeito alto demais, já que a sala toda olhou pra mim.
- Mocinha, vá pra fora da sala! - a professora apontou o dedo pra porta.
- Mas não pode nem falar mais aqui?
- Falar sim, mas gritar não, mesmo sendo nova aqui, sabe as regras de uma escola, pode sair da sala. - a entojada disse, e eu me levantei. Eu sempre discutia com os professores na minha cidade quando essas situações aconteciam, mas dessa vez foi diferente, não quis protestar. Não valeria a pena passar nervoso e ficar pior, já não estava bem numa cidade que não conhecia ninguém.

Oi! Oi... Primeiro capítulo da minha segunda fanfic está postado amores! Espero de coração que vocês curtam essa fic! Sério mesmo.. Tá bem diferente da outra! Aproveitando pra avisar que os primeiros caps estão pequenos! Mas aos poucos vou aumentando.. Como vocês sabem essa fanfic é minha e da Júlia como disse! Mas ela vai ser avisada apenas pelo meu twitter (@loammyprince) peço que vocês deixem seus users aqui nos comentários abaixo, que aviso assim que sair novo capítulo! 
Tá liberado comentários anônimos pra quem não tem blog, ou algo do tipo. E também, está sem aqueles códigos dando pra comentar facilmente pelo celular!! Por enquanto... sem meta, beleza? Beijinhos meus amores!